Sites dos Juristas e Sociedade – Não ter um site ou ter site e não ter visitas!

Todos os dias questionamos os nossos clientes jurídicos se têm site de Internet e três respostas surgem:

1. Não preciso;
2. Estamos a pensar;
3. Já tenho. E neste caso perguntamos ainda: avaliam o feedback?

No que respeita à primeira resposta, é muito difícil compreender que muitas organizações/ pessoas ainda não se tenham apercebido da importância de ter uma presença on-line. Será que não entendem que cada vez mais as pesquisas são on-line?

Hoje em dia, 82% das pessoas faz uma pesquisa on-line para procurar serviços locais. Principalmente, a nova geração, “geração C”, utiliza quase exclusivamente este meio de busca. e Estamos a "falar" de pessoas que já têm 25 anos e que o mundo para elas é completamente digital, estando prestes a entrar no mercado de trabalho, pelo que irão rapidamente precisar de advogados.

Ainda, assim, continua a pensar que não precisa de site? Ainda? Deixe-me acrescentar mais uns dados: é o único sítio onde podem fazer um marketing mais proactivo e mostrarem-se de forma mais real do que uma simples placa no prédio onde têm o escritório.

Mas poderá estar a dizer: “mas eu faço parte de uma sociedade”. Então, é mesmo obrigatório, nem que seja por uma questão de notoriedade, embora este seja apenas um dos factores.

Se estão a pensar, executem, não fiquem só pelo pensamento! Pesquisem, vejam sites que vos agradam e decidam o que desejam comunicar!
Assim, se pretendem fazer um site (ou já tem um site e querem reestruturar) então tenham atenção a 2 aspectos fundamentais:

1. Site estático ou dinâmico? A resposta é.. Depende! Existem prós e contras!
Um site estático pode ser, sem dúvida alguma, construído com um orçamento mais baixo. Outro ponto importante é: se pretendermos um elevado grau de animação do próprio site; ai aparecem tecnologias, como o flash e o silverligth, que ajudam muito a atingir este objectivo. Exemplo: www.jmpm-advogados.pt
No entanto, o ideal é que o site tenha um elevado grau de dinamismo e para isso, o site terá de ser munido de ferramentas de alteração, ou seja, o site deverá ter um “backoffice” que permita alterar parcial ou totalmente o site. Exemplo: www.bas.pt

2. Design do site: design não é só imagem, mas também usabilidade, por isso tenham atenção que o site deve ter uma imagem que reflicta o espírito do escritório, mas que ao mesmo tempo tenha uma interactividade eficaz com o visitante ao site.

Se já têm, então a pergunta que se põe é: é visitado? Fazem uma avaliação de como os visitantes chegam ao site? Utilizam um medidor sobre o site? Quando fez o site, “fez a pensar si” ou a pensar nos potenciais visitantes? Auscultou opiniões de clientes durante o processo?

Despendeu dinheiro e tempo a criar o site perfeito para o seu escritório, mas ninguém o visita!

Neste momento, existem inúmeras formas de levar as pessoas a visitar o seu site. Pode incluir o endereço nos cartões, panfletos/ brochuras, nos seus honorários, papel timbrado, e-mails; são todas boas ideias para aumentar o tráfego, mas como obter potenciais clientes a visitar o site, ou seja, pessoas que nunca o conheceram?

Os visitantes do site pretendem ver onde estão, o que fazem, qual o dinamismo, podendo estes visitantes ser potenciais clientes ou parceiros.
Quando publicam o site, existe uma percepção (errada) de que as pessoas irão simplesmente visitar. Mas nem sempre é assim tão linear… Hoje em dia, existem mais de 100 milhões de sites para visitar, pelo que a concorrência é férrea e se não fazemos alguma acção, as únicas pessoas que visitarão o site será a nossa equipa.

Mas como evitar este erro comum?

On-line Marketing é uma das respostas. Falaremos deste ponto numa próxima newsletter!

Mas, para já, preocupe-se com o site!

Torne-o numa ferramenta eficaz de comunicação e angariação! Envolva os seus clientes!

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Ricardo Teixeira
CEO KAMAERT