Como não se aconselham com especialistas preferem agir por “auto-medicação” indo comprar na Worten uns computadores ou adquirirem o software mais barato de forma separada, sem qualquer planeamento e sem qualquer solução pensada de forma integrada. Começam aqui os primeiros custos escondidos a curto prazo... A contradição é mais um aspecto que se denota neste processo. Da mesma forma que o advogado critica (e com razão) que muitas vezes empresas de contabilidade fazem contratos de trabalho ou que outras profissões fazem trabalho jurídico que não deviam; escolhem também um amigo que sabe umas coisas de informática ou ainda uma empresa que tem um software "giro" para advogados, sem saberem concretamente o know-how que a empresa tem na área e se realmente é da área!! Ou mais importante ainda, quais são os objectivos a atingir e qual o output que se pretende retirar do sistema!

A Sociedade deverá ter o cuidado na escolha do seu parceiro/ fornecedor de sistemas de informação, pois esta terá acesso a toda a informação sigilosa da sociedade.

Outro erro frequente neste âmbito, é a delegação da tarefa de planeamento e escolha de sistemas de informação em administrativos, estagiários ou advogados juniores. O Sócio não se envolve na escolha, com excepção de saber quanto custa, sem saber quais as vantagens e se corresponde às suas necessidades e se caso não, se tem a flexibilidade necessária para se adaptar. Depois só consegue dar uma resposta: "é caro!" sem analisar o retorno que irá ter. Isto é um ponto crítico! Pelo que não deve ser delegado. Um dos sócios deve envolver-se de forma profunda na escolha de uma parceria que se pretende que seja duradoura!

A construção de um Sistema de Informação deverá ser algo minimamente planeada para que mais tarde não nasçam problemas. Pequenos pormenores como o anti-vírus que se escolhe ou o sistema de backups para o escritório pode ser vital. Sem falar da plataforma que suporta toda a informação juridica da Sociedade.

No entanto, antes de qualquer passo devem saber com exactidão que informações pretendem retirar do sistema e ter consciência que devem ser ajudados por especialistas da área.  

Questione-se! Será que vale a pena colocar o seu património intelectual nos discos dos computadores de forma não profissional e não planeada? Fale com Especialistas!

--------------------------
Ricardo Teixeira
CEO KAMAERT