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Ricardo Teixeira

Liderar advogados: uma ciência ou uma arte?

Liderar advogados: uma ciência ou uma arte?

Nas consultorias que vou fazendo ou nas implementações de sistemas que a nossa empresa implementa há sempre um conjunto de situações que observo que enriquecem a nossa experiência e ao mesmo tempo ajudam-nos a identificar uma série de comportamentos que julgamos ser bons ou menos bons. Um destes pontos é a capacidade de liderança da equipa.

Muitos Sócios ou responsáveis de departamento, têm sob sua alçada a gestão de um conjunto de pessoas e com bastante frequência confundem o liderar com controlar, ou onde acaba uma e começa a outra.

Os padrões de liderança que mais encontramos no meio jurídico são: autoritário (em que todos falam do “chefe” de voz baixa e existe um medo no ar), complacente (que deixa tudo e “salta-lhe a tampa” quando já passou muito tempo), o ditatorial-democrático (que ouve todos, mas tem a palavra final), o Divisor (“Divide para reinar”), o Diplomata (anda constantemente a evitar o confronto), o Controlador (ninguém pode saber nada dentro do escritório), o Forreta (prefere investir em mobiliário do que na sua equipa), o Financeiro (só ele pode saber tudo o que seja financeiro) e muitos mais.

Sem dúvida que pertencer a uma única classe destes tipos é claramente mau, até porque um dos aspectos importantes na liderança de advogados é a gestão de egos, pois são normalmente pessoas inteligentes e com um espírito individualista (devido ao seu trabalho ser por natureza muito individual).

Poderá estar já a dizer: “OK, chega dos pontos negativos. Então o que fazer?”

Antes de mais, liderar é levar as pessoas a atingirem objectivos sem terem de ser obrigadas e quando temos as pessoas por iniciativa própria a fazer um esforço adicional para cumprir, temos um forte indicador que a equipa está no caminho correcto.

Depois, há um aspecto importante com que lidamos sempre: controlo da informação, seja esta financeira ou de acesso a informação. No que toca à questão financeira, eu sou a favor de que haja alguma partilha de informação financeira, para que as pessoas tenham noção das dificuldades que por vezes existe na cobrança, ou mesmo na necessidade de facturação, ou ainda no sentir que estão a contribuir para algo que está a ser construído. Conheço alguns Sócios que dizem: “Eu não quero que eles comecem a fazer contas e que saibam quanto se ganha, etc, etc.”, mas depois desejam que sejam cumpridos prazos e determinado tipo de acções em que os advogados estão completamente às escuras em termos de objectivos. Olho para essas organizações e vejo sempre muita rotatividade de pessoas. A equipa tem que sentir que (principalmente nos tempos que correm) faz parte de uma organização sólida, ou que em caso de dificuldades conseguem em conjunto ajudar a ultrapassá-las. Isto só é possível se houver partilha de informação, mesmo que esta não seja demasiado detalhada.

No que respeita à informação, as melhores sociedades que conheço são aquelas que partilham mais a informação, porque quando se pretende aceder a ela há sempre alguma forma menos ética de o fazer, nem que seja à pasta física; por isso, muitas das vezes não percebo o “fecharem a sete chaves” a informação digital quando depois o físico está todo disponível. Esta área é caracterizada por sigilo profissional e um elevado grau ético, que já sabemos que não será respeitado por todos, mas nos meus 15 anos posso dizer que felizmente não é a regra. Por isso, eu diria que é necessário algum grau de controlo de acesso, mas com peso e medida, porque caso contrário também estão a prejudicar o crescimento profissional e a capacidade de produção através da partilha de informação/ experiência.

As sociedades que funcionam melhor, normalmente, têm um líder que é ajudado a liderar, ou seja, partilha a sua liderança, mas que quando necessário chama a si a decisão final depois de ouvir os restantes. Também, é um impulsionador da responsabilidade e estimula a partilha de conhecimento, bem como o espírito de equipa (que é algo que falta muito entre os advogados). Por outro lado, caracteriza-se por uma pessoa justa que chama atenção quando algo é feito de forma menos positiva e que felicita quando é feito da forma correcta, sendo um pedagogo.

E ainda, caracteriza-se por uma capacidade de comunicação clara onde diz nitidamente o que quer e as pessoas percebem a mensagem. Aliás, a propósito deste último ponto, o general SunTzu (que já abordámos uns artigos atrás) tem uma história curiosa: certo dia um Chefe de um Feudo chamou-o e lançou-lhe um desafio no sentido de saber se conseguia disciplinar as concubinas deles e torna-las um “exército disciplinado”. SunTzu reuniu as concubinas e chamou as 2 mais velhas e disse: ”Vocês são as capitãs e agora todas formem uma fila atrás”. De seguida elas todas começaram-se a rir. Sun Tzu disse: “Quando a tropa não percebeu o que foi transmitido provavelmente é culpa do general, pelo que vou explicar novamente. As 2 mais velhas seleccionadas ficam à frente e as seguintes devem fazer uma fila atrás para ouvir os meus comandos”. Novamente todas se riram… E ele disse: “Quando o General foi claro nas suas ordens então a culpa é dos chefes de grupo.” E cortou com um sabre a cabeça das duas concubinas. De seguida chamou as 2 seguintes mais velhas e deu as mesmas indicações e de imediato todas formaram as 2 filas e obedeceram às ordens de SunTzu.

Se pensarmos no futebol e mais propriamente no nosso compatriota José Mourinho, vemos uma gestão de “vedetas” com egos altíssimos e vemos o trabalho que é feito, resultando sempre numa verdadeira equipa, onde todos trabalham para um objectivo. É um estilo de liderança que muito tem para ensinar às pessoas que lideram advogados.

Claro que, uma questão se pode colocar: liderar aprende-se ou nasce com a pessoa?

Como tudo na vida, existem pessoas que são dotadas e que já têm esta virtude de raíz, mas tem de ser sempre trabalhado, pelo que qualquer pessoa pode aprender a liderar. Eu sou o fruto desse tipo de trabalho dedicado.

Lembre-se que: “Management is doing things right; leadership is doing the right things.” - Peter Druker

Ricardo Teixeira - CEO KAMAE

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